sexta-feira, 27 de maio de 2011

Feira do Livro do Porto

Está a decorrer, até dia 12 de Junho, a Feira do Livro do Porto, na Avenida dos Aliados.
Vale a pena aproveitar os dias de sol que se aproximam, para nos aproximarmos mais dos livros e da cidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ciberdúvidas - o princípio do fim das dúvidas



Este site é um clássico da Internet portuguesa e, até, lusófona. O principal objectivo é o de permitir ao navegador virtual desfazer dúvidas relacionadas com a língua portuguesa. A quantidade e a qualidade de informação armazenada e actualizada são inestimáveis. Para além disso, é sempre possível enviar dúvidas, sendo que há garantia absoluta de obter resposta dos vários especialistas ligados a este magnífico projecto.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Música portuguesa de Norte a Sul


Na página do Instituto Camões, é possível encontrar um mapa etno-musical de Portugal e ficar a conhecer as músicas e os instrumentos típicos de cada região. Basta ligar as colunas e dar início à viagem.

domingo, 1 de maio de 2011

Perguntas de um Operário Letrado

Poema de Bertolt Brecht dito por Mário Viegas. Para que alguns tenham ficado na História, houve muitos outros de que ninguém se lembrará.


Dia do Trabalhador

Hoje, comemora-se o Dia do Trabalhador. Em tempos tão difíceis, convém saber alguma História e algumas histórias:




O Menino de Sua Mãe

Um poema de Fernando Pessoa dito por João Villaret

Poema à Mãe - Eugénio de Andrade

Um desafio: decorem ou imprimam o poema e declamem-no à vossa mãe.


No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!


Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!


Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.


Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!


Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...


Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!


Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;


ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;


ainda oiço a tua voz:
"Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal..."


Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...


Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.


Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...

Dia da Mãe


Por estranho que possa parecer, aquilo que mais vemos é aquilo de que menos nos lembramos. Nas ruas por onde passamos todos os dias, há um prédio estranho, uma porta extravagante ou uma árvore exótica, tudo coisas que não vemos, porque nos limitamos a olhar. Nunca vos aconteceu passarem por uma rua vossa quotidiana com um amigo que vos chama a atenção para um pormenor que vos passou despercebido durante dias, meses ou anos? É, então, que dizemos “Passo aqui há tanto tempo e nunca tinha reparado nisto!”
Os dias comemorativos servem para nos lembrarmos daquilo que é tão habitual que se torna invisível. A mãe é um desses hábitos. Aqui, no blogue, ficam alguns pedaços de arte contra a invisibilidade a que, tantas vezes, sujeitamos a mãe.
Que, este ano, o Dia da Mãe coincida com o Dia do Trabalhador deve ser interpretado como uma homenagem ao mais belo trabalho do mundo: ser mãe.