Por estranho que possa parecer, aquilo que mais vemos é aquilo de que menos nos lembramos. Nas ruas por onde passamos todos os dias, há um prédio estranho, uma porta extravagante ou uma árvore exótica, tudo coisas que não vemos, porque nos limitamos a olhar. Nunca vos aconteceu passarem por uma rua vossa quotidiana com um amigo que vos chama a atenção para um pormenor que vos passou despercebido durante dias, meses ou anos? É, então, que dizemos “Passo aqui há tanto tempo e nunca tinha reparado nisto!” Os dias comemorativos servem para nos lembrarmos daquilo que é tão habitual que se torna invisível. A mãe é um desses hábitos. Aqui, no blogue, ficam alguns pedaços de arte contra a invisibilidade a que, tantas vezes, sujeitamos a mãe.
Que, este ano, o Dia da Mãe coincida com o Dia do Trabalhador deve ser interpretado como uma homenagem ao mais belo trabalho do mundo: ser mãe.